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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Caramelização

Acontece nos músculos, tendões, hormônios, anticorpos... nas diversas proteínas do corpo, até mesmo na hemoglobina, dentro da hemácia.

Pode encantar ao desmistificarmos a linguagem:


A glicose ligada a proteínas de forma irreversível exerce sobrecarga em diversos aspectos metabólicos pois tende deixar disfuncional a proteína comprometida, levando ao envelhecimento precoce.
A seguir mostro como esta "caramelização" das gelatinas atua em diversos órgãos e sistemas.

- Anticorpos: diminui a defesa contra os organismos agressores, havendo necessidade de maior fabricação para conseguir combater as infeções.

- Hormônios: diminui a função dos hormônios, induzindo maior fabricação para substituir os "esclerosados pela glicose" e sobrecarrega os sistemas de auto-regulação realizados por outros hormônios.

- Músculos: diminui a capacidade de contração, redundando em fraqueza e distrofia muscular.

- Pele: Compromete o colágeno, esclerosando  e endurecendo.

- Vasos: comprometimento da função endotelial, inflamação e fibrose, os quais representam alterações características da disfunção vascular na hipertensão arterial.

- Olhos: compromete vários tecidos resultando em perda progressiva da visão

- Hemoglobina: diminui a capacidade de transportar oxigênio levando a sofrimento tissular, colaborando para a deterioração orgânica em conjunto com micro arterite e disfunção celular na resposta imune.

A popularização da medida da Hemoglobina Glicosilada ou simplesmente "Glicada" permite estimarmos a média glicêmica durante sua vida útil de 3 meses.


Quado esta média está acima de 100mg/dL podemos considerar que a glicosilação esteja acentuada e com possíveis efeitos no restante das proteínas corporais.

A seguir deixo alguns links que entram nos detalhes, sendo consensuais em assumir que acima de 117mg/dL é risco para diabetes.

Diagnóstico com Hemoglobina Glicada

A diferença entre hemoglobina glicada e glicosilada

 A hemoglobina glicada e o laboratório clínico


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