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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Pré-natal

https://neurosciencenews.com/endocrine-chemical-brain-development-20084/

sábado, 13 de junho de 2020

Panelas

Agradeço a Luciana Guidoux Kalil a colaboração nesta postagem 🙏🏽.



O que mais influencia é se usa sal ou não durante a cocção. O sal é determinante pois o que interage conosco são íons e não metal inerte.


Para quem não esteja familiarizado com raciocínio químico, o que entra no sangue é o metal eletrificado. Metal sem carga elétrica é areia, inerte, sai como entra, sem reagir ou ser absorvido.


O que troca elétrons mais fácil em nosso contexto molecular é Hidrogênio, por isso a estabilidade do pH é essencial para a vida existir. Por isso também temos infinitas formas de manter estável o pH do sangue em exatamente 7,4.


O tubo digestivo tem variação de pH tremenda: na mucosa oral por volta de 7, no estômago 3, no duodeno 7. A condição ácida do estômago e a mudança abrupta para alcalina no duodeno facilita as quebras moleculares dos alimentos e a ionização necessária para os nutrientes serem absorvidos. 


Mesmo assim não conseguimos quebrar celulose. Os ruminantes utilizam a biota diferenciada nos segmentos gástricos para quebrarem a celulose. Os roedores utilizam da coprofagia para aproveitarem o que a biota dos outros segmentos entéricos quebrou parcialmente para passarem novamente no ácido estomacal, conseguindo completar a quebra da celulose.


O elemento mais reativo que utilizamos na dieta é o sódio que manipulado industrialmente vem associado a diversos outros sais.

Quando extraído do mar sem processamento, somente desidratado também vem com diversos sais, porém em variedade e proporção mais harmônicas.


Em nenhum livro bíblico é citado sal como  algo dietético.Na antiguidade era algo tão raro que em Roma foi usado como moeda, o salário.


Nossa sociedade atual é desequilibrada animicamente por hipernatremia extrema. Onde tem muito sal a vida é exígua. 


A Homeopatia usa os piores venenos em polímeros virtuais construídos através da cristalização do dipolo álcool-água para induzir o corpo a reagir.

Observando as reações que o Natrium muriaticum causa podemos compreender melhor o que seja a intoxicação natriêmica que nossa sociedade apresenta atualmente, especialmente ansiedade, hipertensão e diabetes. Muitos autores abordam esta perversão da índole social hipernatriêmica.

http://luizmeira.com/dados/medical/natural/homeo/boerick/natm.htm


O Ferro utilizado em panelas é uma sopa de vários metais. Atualmente os catalizadores utilizados em fundição diversificam a oferta de metais tóxicos em proporções diminutas mas potencialmente tóxicos.


Assim entendo que aquecer alimentos associados com sal em panelas de ferro seja a forma mais tóxica de cocção.


No entanto desconheço pesquisas coerentes que demonstrem isso.


O cobre tal como o ferro também é uma liga, uma sopa de vários metais associados aos catalizadores tóxicos atuais.


Aqui temos condição proibitiva para patologias hepáticas sensíveis ao cobre tal como Doença de Wilson


Nesta referência podemos apreciar um pouco do metabolismo de um metal dentro do organismo:

http://rmmg.org/artigo/detalhes/1124


Vasilhas de alumínio são as mais estudadas neste aspecto e os resultados são claros quanto a dependência da quantidade de sal para ionizar o alumínio aquecido.


Outros fatores como a alcalinidade dos alimentos e o fato de serem panelas novas ou usadas tem sido mais estudados que o sal.


Nesta pesquisa o sal é referido:

http://www.usp.br/agen/repgs/2005/pags/287.htm


Quanto ao fato de observarem alumínio alto em necrópsias é reconhecido que produtos químicos industriais usados como medicamentos são aportes mais significativos que o alumínio de utensílios culinários.


Neste aspecto agrego observação pessoal não descrita na literatura: alumínio ionizado proveniente de veneno clandestino utilizado na conservação de diversos produtos agrícolas especialmente na região sudeste do Brasil.

Minha observação foi especificamente com o pinhão, coletado no chão, infectado por fungos e desinfectado na estocagem com alumínio que oferece "brilho" suficiente para simular estarem frescos.

Durante esta observação foi relatado o uso para todos os produtos estocados até a venda para os distribuidores.

Talvez por ser clandestino não aparece na literatura. No entanto são fartas as matérias mostrando o enorme contrabando de agrotóxicos desde há décadas.


Quanto ao inox algumas pesquisas demonstram transferências de íons semelhantes às panelas de alumínio.


O vidro é inerte, no entanto pouco amigável ao uso culinário.


É minha preferência para o aquecimento cotidiano de pratos congelados no microondas.


As panelas de pedra são as que mais me atraem, tanto pela inércia molecular como pela dinâmica de transferência e conservação do calor.


Entendo que o melhor seja uma panela usada exclusivamente para cada produto alimentício: uma para arroz, outra para feijão, outra para milho etc.


Chamo atenção para evitar sabões e óleos que impregnam nos poros da pedra e também nas de barro.


Quando a argila que também tem muito alumínio o problema gravíssimo é a tinta com chumbo que passam por dentro para deixarem escuras.


@Luiz  quando usada apenas argila para a confecção da panela, pode ser a melhor opção de cozimento?


Sim, quis dizer isso de forma subliminar, pois a argila é muito mais amigável que a pedra, acessível e principalmente induz a aproximação com este material tão nobre na convivência harmônica.


A autonomia na produção dos utensílios, esquivando-se das relações comerciais e direcionando para interação anímica talvez seja uma das maiores preciosidades desta aproximação.


O uso terapêutico também fica mais disponível e intuitivo quando existe a produção doméstica de utensílios.


A plasticidade da argila também é fator de peso para afastar-nos dos plásticos petrolatos.


A fragilidade para quebrar e a facilidade de reposição facilita a aproximação de um conceito que não ousei propor até agora: quebrar as vasilhas de barro que tenham recebido produtos alergênicos, descritos na Torá como imundos.

https://bible.com/bible/1930/lev.11.33.NVT


Esta norma também facilita a aproximação de quão passageiro são os produtos materiais.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sabão de Abacate


ingredientes
1 kg   polpa de abacate
130 g óleo de coco
66 g   soda cáustica
80g    água
           argila seca moída em pó
           2 colheres de sopa cheias

Preparo

Usar luvas, máscara e óculos de proteção.

Medir a água. 

Misturar a soda com cuidado, sem utensílios de metal, em ambiente ventilado. Sempre a soda sobre a água, nunca água sobre a soda.
Espera chegar a 60 graus mais ou menos (temperatura que a mão  aguenta do lado de fora do recipiente, soda é cáustica!!).

Bater no liquidificador a polpa do abacate com óleo de Coco em estado líquido.

Acrescenta a mistura de soda e água.
Bate com cuidado, com tampa.
Adiciona a argila.
Algum óleo essencial se quiser (coloquei pachouli).
Coloca em moldes.
Demora uns dias para endurecer.
Quando já puder tirar do molde, deixa secar em ambiente ventilado por 30 dias.

Gracias Luciana! 

Variedades mais gordurosas.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

2º país mais demente

Perdemos somente para a Turquia, em guerra civil com armas químicas.

Fico impressionado com a quantidade de clientes iniciando demência a partir da 3ª década de vida.

Excluindo a condição excepcional da Turquia, somos os mais dementes do planeta.
Associando à formação educacional entre as piores, deixamos um quadro social tenebroso para as próximas gerações.

O pior é que mesmo diagnosticados precocemente e dispondo de técnicas que revertem este quadro, estão cooptados por um rodamoinho social que os impossibilitam de  sair deste sofrimento degradante.

Oxalá alguns escutem os arautos e descubram a trajetória centrífuga de mais esta arapuca de nossa sociedade desumana.

Luiz Meira.

Abaixo desfrutamos as considerações de

Mayala Thayrine de Jesus Santos Oliveira

Membro Efetivo da Academia Brasileira de Neurologia ⦁ Neurologista do Hospital Regional Costa do Cacau-Ba ⦁ Especializanda em Distúrbios Neuromusculares pela Escola Bahiana de Medicina de Saúde Pública-Ba ⦁ Residência Médica em Neurologia pelo Hospital São Rafael-Ba ⦁ Graduada em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz-Ba.

A doença de Alzheimer e outras demências são um dos principais desafios globais de saúde, com 40-50 milhões de pessoas que vivem atualmente com esta condição. O cuidado a tais pacientes tem consequências amplas para as famílias, os sistemas de saúde e a sociedade como um todo.

Há evidências crescentes da existência de fatores de risco para demência, o que mostra que o estilo de vida e outras intervenções podem ser implementados de forma eficaz, contribuindo para retardar o início e reduzindo o número futuro de pessoas com demência.

GBD e transtornos mentais

A carga global de doenças, lesões e fatores de risco (GBD) é um estudo que utiliza um método sistemático para analisar perdas de saúde não fatais e para facilitar comparações entre países e doenças. Atualizações anuais de resultados quantificam mortalidade, prevalência, incidência e perdas de saúde não fatais para mais de 300 doenças e lesões por idade e sexo desde 1990 para 195 países e territórios e muitos locais subnacionais, como estados ou províncias. Além disso, o GBD avalia a força da evidência causal para os fatores de riscos relacionados às doenças avaliadas.

Dados globais e comparações entre países podem ajudar a compreensão atual de doenças complexas e multifatoriais como a demência. A capacidade do GBD para examinar padrões entre os países cria uma oportunidade única de identificar populações com diferentes tendências, que por sua vez poderia revelar riscos agrupados ou fatores ambientais, fornecendo evidências empíricas sobre fatores que afetam doenças neurodegenerativas.

Tais descobertas fornecem insights que podem complementar e ajudar a pesquisa, e também permitir estimativas do efeito futuro da demência esperadas pelo rápido envelhecimento das populações no mundo. Para facilitar a exploração adicional destes padrões, foi feita uma análise dos dados do GBD 2016 com o objetivo de articular os principais métodos, resultados e limitações relativos à estimativa de demência.

Resultados

Entre 1990 e 2016, o número de casos de demência aumentou em 117%, de 20,2 milhões em 1990 para 43,8 milhões em 2016, enquanto houve um aumento de apenas 1,7% na prevalência por idade padronizada, de 701 (602–815) por 100 mil habitantes em 1990, para 712 (614–828) por 100 mil habitantes em 2016.

A Turquia teve a maior prevalência padronizada (1192 casos por 100 mil habitantes), seguida do Brasil (1037, 882–1220). Nigéria (397, 335-462) e Gana (406, 342–483) tiveram estimativas de prevalência padronizadas por idade mais baixas.

O número de mortes por demência aumentou em 148% (140-157) entre 1990 e 2016. Globalmente em 2016, demência foi a quinta maior causa de morte (2,4 milhões de óbitos) após doença cardíaca isquêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica, hemorragia intracerebral e acidente vascular cerebral isquêmico.

Em 2016, as mortes devido à demência foi responsável por 4,4% das mortes totais, mas 8,6% das mortes em indivíduos com mais de 70 anos, fazendo-a a segunda maior causa de morte neste grupo etário, após doença cardíaca isquêmica, além de ter se tornado a 23ª maior causa de redução da esperança de vida corrigida pela incapacidade em 2016 (41º em 1990). Em relação ao sexo, mais mulheres do que homens morreram de demência em 2016 e a prevalência também aumentou substancialmente com a idade em ambos os sexos, aproximadamente dobrando a cada cinco anos entre 50 e 80 anos.

Discussão

Estima-se que, em 2016, havia 27 milhões de mulheres e 16,8 milhões de homens com demência nos 195 países e territórios analisados, totalizando 43,8 milhões de indivíduos, valor próximo à estimativa do World Alzheimer Report para 2015 (46,8 milhões). A demência foi a quinta causa principal de morte em 2016 e a prevalência mais do que duplicou de 1990 a 2016, contrastando com mudanças relativamente pequenas na prevalência padronizada por idade e apontando para o crescimento e envelhecimento da população como os principais impulsionadores do aumento.

Além disso, a estimativa do GBD de dobrar o número de casos prevalentes e um aumento de 148% (140-157) nas mortes por demência no período de 26 anos, de 1990 a 2016, é da mesma ordem que o tempo de duplicação de 20 anos previamente relatados. No entanto, os estudos anteriores relataram resultados apenas em nível regional e não usaram dados entre regiões para gerar estimativas globais.

O aumento do número de casos de demência é de ainda maior importância, dado que atualmente não há cura ou tratamento modificador eficaz. De modo que um número crescente de casos representará um fardo indevido para os indivíduos acometidos, cuidadores e sistemas de cuidados de saúde em geral. No GBD 2016, apenas quatro fatores de risco foram considerados com evidência suficiente para uma associação causal com a doença de Alzheimer e outras demências:

IMC elevado,GJ alterada,tabagismo,alta ingestão de açúcar.

No GBD, o efeito da alta ingestão de bebidas açucaradas foi postulado como mediador por meio do IMC com base na literatura científica que associa o IMC com demência, mas bebidas açucaradas explicaram apenas uma fração insignificante da carga de demência atribuída a fatores de riscos modificáveis. Por outro lado, um relatório da Lancetsugeriu que fatores de risco modificáveis, incluindo perda auditiva, educação, tabagismo, depressão, inatividade física, isolamento social, diabetes e obesidade, poderiam representar até 35% dos casos de demência.

O momento ideal das intervenções e os esforços para prevenção concentrados especificamente em fatores de risco requer investigação adicional. O pródromo da doença é considerado longo, com evidências apontando para um período de 20 a 30 anos, mas potencialmente maior. A incapacidade de identificar os indivíduos com precisão no estágio prodrômico complica o estudo dos fatores de risco. Esforços para explorar o momento de atuação sobre os fatores de risco são ainda mais limitados pelo curto período de tempo dos estudos, bem como a incerteza sobre se as exposições são causas, se são espectadores de fatores altamente correlacionados, ou se são mesmo sintomas precoces da doença.

Por causa destas questões, não há até agora nenhum estilo de vida internacional oficial em diretrizes para prevenir a demência. Mas a atenção sobre os efeitos dos riscos de demência já está aumentando e a OMS criou um grupo encarregado do desenvolvimento de diretrizes de redução de risco.

Perspectivas

Em 2050, o número de pessoas com demência poderá ser em torno de 100 milhões. Enfrentar isso exigirá treinamento de profissionais de saúde, bem como planejamento e instalações projetadas para atender a um número crescente de indivíduos.

O custo dos cuidados também é elevado. Segundo estimativas recentes, nos EUA, o custo foi de US$ 818 milhões em 2015, um aumento de 35% em relação a 2010. Como se espera que o envelhecimento continue, a única maneira de reduzir a carga e os custos associados é identificar medidas preventivas ou de tratamento. Apesar do baixo retorno no investimento de pesquisa em demência no passado, o tamanho do ônus e sua tendência crescente garantem um esforço contínuo para encontrar meios efetivos de intervenção. Até tais avanços serem feitos, a demência constituirá um desafio crescente para os sistemas de cuidados de saúde mundialmente.

Embora houvesse um grande número de fontes de dados da Europa Ocidental, Ásia Oriental, Ásia-Pacífico de alta renda e América do Norte de alta renda, para 13 das 21 regiões, havia menos de cinco fontes de prevalência, além de uma grande quantidade de heterogeneidade nas formas em que a demência era diagnosticada dentro dos dados disponíveis. Das 237 fontes de dados disponíveis, 230 diferentes procedimentos de diagnóstico foram usados.

Um próximo passo potencial no GBD é considerar dividir demência em subtipos, pois estes podem ter diferentes características epidemiológicas e potencialmente diferentes estratégias de prevenção e tratamento. Uma primeira subdivisão poderia ser demência da doença de Alzheimer, demência vascular e tipos restantes. Os desafios da subdivisão incluem dados esparsos e a complicação de como lidar com tipos mistos de demência.

Uso de biomarcadores na classificação de demência e doença de Alzheimer pode ajudar a facilitar a subdivisão. Os dados sobre distribuições de severidade ao longo da idade dependem de poucas fontes de dados e também podem ser fortalecidas. Nós também visam expandir nossa cobertura de dados através do aumento do uso dedados de declarações e outros tipos de dados, incluindo dados do profissional, que foram usados ​​para estimar prevalência de demência.

Conclusão

O monitoramento das tendências na demência é difícil por causa da extrema variação nas práticas de codificação de causas de morte e a grande heterogeneidade no diagnóstico. Embora diretrizes anteriores tenham sido desenvolvidas para sistematizar o relato de desordens, geralmente por causa dos desafios diagnósticos observados, as diretrizes específicas e os recursos devem ser direcionados para criação e implementação de métodos mais sistemáticos.

O estudo do GBD continuará atualizando suas estimativas para demência anualmente, e as estimativas podem se tornar mais robustas se os métodos de coleta de dados melhorarem. Além disso, como novos dados tornam-se disponíveis sobre fatores de risco para demência, eles podem ser incorporadas em futuras iterações do GBD.

Referências:

GBD 2016 Dementia Collaborators. Global, regional, and national burden of Alzheimer’s disease and other dementias, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet Neurol 2019; 18: 88–106. Published Online November 26, 2018 http://dx.doi.org/10.1016/ S1474-4422(18)30403-4.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Anticoncepcional oral e leucemia nos filhos

tradução por máquina de publicação em inglês:
https://www.medscape.com/viewarticle/901922



Um estudo de coorte nacional em mais de 1,1 milhão de crianças dinamarquesas mostra que o uso de contraceptivos orais combinados de estrogênio e progesterona nos 6 meses antes da concepção ou durante a gravidez está associado a um pequeno aumento no risco de qualquer tipo de leucemia infantil, particularmente a não linfóide. 

O aumento do risco de leucemias foi principalmente associado ao uso de produtos contraceptivos orais combinados contendo estrogênio, e não com contraceptivos exclusivamente de progestágeno.
Nas análises exploratórias, o risco de leucemia tornou-se não significativo quando o uso da contracepção hormonal terminou mais de 6 meses antes da concepção.

Os autores enfatizam que o risco absoluto de leucemia infantil permanece baixo e que a segurança dos contraceptivos hormonais não é uma preocupação importante.
Durante o período médio de acompanhamento do estudo de 9 anos, eles estimaram que o uso materno de contracepção hormonal poderia ter resultado em cerca de 25 casos adicionais de leucemia na Dinamarca, ou um caso adicional de leucemia para cada 50.000 crianças expostas.
O estudo, liderado por Marie Hargreave, PhD, do Centro Dinamarquês de Pesquisa da Sociedade do Câncer, em Copenhague, na Dinamarca, foi publicado on-line em 6 de setembro na The Lancet Oncology.
"Essas associações pareciam ser impulsionadas por contraceptivos orais combinados, os anticoncepcionais hormonais mais usados ​​atualmente", escrevem os autores. "Como quase nenhum fator de risco foi estabelecido para a leucemia infantil, esses achados sugerem uma direção importante para pesquisas futuras sobre suas causas e prevenção."

Hargreave e colaboradores observam que, até o momento, apenas a radiação ionizante tem sido significativamente associada a leucemias linfóides e não linfóides.

Associação
Rita W. Driggers, MD, professor associado de ginecologia e obstetrícia da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Washington, DC, concordou, observando que o estudo mostra uma associação, não causalidade, entre o uso de contraceptivos orais combinados e aumento do risco de leucemia não linfóide.
Como os autores, Driggers, que é diretor médico de Medicina Fetal Materna no Hospital Memorial Sibley Johns Hopkins Medicine, apontou que a associação foi investigada anteriormente em estudos de caso-controle, com resultados conflitantes.

"Os pacientes e os provedores terão que pesar o extremamente baixo aumento absoluto no risco de leucemia não-linfóide (2,12 casos por 100.000 anos) para os riscos e custos da gravidez indesejada", disse Driggers ao Medscape Medical News.

Detalhes do estudo
Para o estudo, os pesquisadores usaram o Registro Médico de Nascimentos da Dinamarca para identificar 1.185.157 crianças nascidas entre 1º de janeiro de 1995 e 31 de dezembro de 2014 e seus pais. O Registro de Câncer Dinamarquês foi usado para identificar crianças com leucemia. Subtipos genéticos de leucemia linfoide aguda foram identificados usando o Registro Dinamarquês de Câncer Infantil.
Os dados coletados prospectivamente mostraram que as crianças nascidas de mulheres que usaram qualquer tipo de contracepção hormonal estavam em maior risco para qualquer leucemia do que os filhos de mulheres que nunca usaram contracepção hormonal (hazard ratio [HR], 1,46; P = 0,011). Para as mulheres que usaram contracepção hormonal durante a gravidez, o risco de leucemia em seus filhos foi ainda maior (HR, 1,78; P = 0,070).

Não houve associação entre o tempo de uso de contracepção hormonal e risco para leucemia linfóide, seja para uso anterior (HR, 1,23; P = 0,089) ou para uso recente (HR, 1,27; P = 0,167). No entanto, em comparação com os não usuários, as mulheres que usaram contracepção hormonal tiveram mais que o dobro do risco de leucemia não linfóide em seus filhos (HR, 2,17; P = 0,008). Esse risco foi quase quadruplicado em comparação com os não usuários quando a contracepção hormonal foi usada durante a gravidez (HR, 3,87; P = 0,006).

"Esse achado pode apontar para as diferentes causas de leucemia linfóide e não linfoide, onde a leucemia linfóide parece estar ligada principalmente a uma origem infecciosa e leucemia não linfoide a fatores de risco ambientais", afirmam os autores.
A análise mostrou que apenas a contracepção hormonal combinada no período de 3 a 6 meses antes da concepção estava associada a um risco aumentado para qualquer leucemia (HR, 1,38; p  = 0,031) em comparação com o não uso. 
Nenhum risco aumentado foi observado com o uso de contraceptivos orais 6 a 12 meses antes do início da gravidez ou se o contraceptivo oral foi usado mais de 1 ano antes (HR, 1,22 [ P = 0,159]; HR 1,24 [ P = 0,108] , respectivamente).

Este estudo foi financiado pela Fundação Dinamarquesa de Pesquisa do Câncer, pela Fundação Arvid Nilssons, pela Fundação Gangsted, pela Fundação Harboe e pela Fundação Johannes Clemmesens.
 Hargreave relata doações da Fundação Dinamarquesa de Pesquisa do Câncer, da Fundação Arvid Nilssons, da Fundação Gangsted, da Fundação Harboe e da Fundação Johannes Clemmesens. Outro autor relata taxas de palestrantes da Jazz Pharmaceuticals e da Shire Pharmaceuticals. Os outros autores, Driggers e Pombo-de-Oliveira, não revelaram relações financeiras relevantes.

Lancet Oncol. Publicado online em 6 de setembro de 2018.   Resumo , Editorial
Siga o Medscape Oncology no Twitter: @MedscapeOnc

quarta-feira, 6 de junho de 2018

cuidados gerais

Nessa semana houveram pequenos passos no refinamento alimentar. Tem vários itens para eu trabalhar e aumentar a atenção. Tudo que eu for respondo na despensa vai ter uma atenção maior. Mas ainda vou consumir o que ainda tem.
O chá de maracujá não funcionou, vou tentar a tintura de valeriana. Obrigado pelas orientações.

Não falamos sobre intoxicação ambiental doméstica, queria saber se tem alguma indicação para substituir o sabão líquido de lavar roupa, é se há contraindicação ao talco Granado na axila.

[22:43, 5/6/2018] Daniele Silva Faria: 

essa é a ideia, consome o que tem em casa e amplia a consciência sobre produtos futuros que vier a adquirir.

Se um dia voltar a querer usar o chá das folhas de maracujá, a gente garante a eficácia da planta in natura, uma média de 6 folhas por xícara. 
Sachês a gente não tem visto surtir o efeito desejado. 

Lembro ainda que priorizamos o uso de alimentos e plantas medicinais mais próximos do nosso meio, isso diminui os riscos de contaminação pelo transporte ou estocagem.

Assim reforço a ideia de que temos as alternativas brasileiras tintura mãe de passiflora e tintura mãe de avena sativa, caso algum dia queira provar outro calmante que não seja a raiz européia: Valeriana.

Fotografa os ingredientes do talco granado e envia aqui no grupo aí podemos emitir algum parecer.

Receita de sabão multiuso que pode ser feita no liquidificador:

- 1 litro de óleo de Coco 
- 177 g soda cáustica (hidróxido de sódio)
- 413 g água 
- óleos essenciais se desejar.

▶ Usar luvas, óculos e manga comprida.

1. Em recipiente de PLÁSTICO OU VIDRO nunca metal

2. Colocar a ÁGUA no recipiente. 

Despejar a soda COM CUIDADO
 (sempre soda na água, do contrário reage e pode saltar). 

Mexer com madeira ou plástico.

3. Bem dissolvida a soda, acrescentar o óleo e bater com mixer ou liquidificador, com cuidado e sem parar, até que tome consistência de maionese.

Derramar em molde, esperar endurecer, retirar do molde e cortar.

Deixar descansar em ambiente seco e ventilado por no mínimo 7 dias antes de usar.


Água sanitária é útil contra fungos, nas paredes e ambientes. Para outras limpezas, um desinfetante caseiro preparado com vinagre/limão e bicarbonato, ou simplesmente água e sabão são suficientes para limpar tudo.


Desinfetante natural:

1 copo de vinagre
1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio 
1-1,5 litro de água 

Misturar e deixar aberto até que termine de espumar. Adicionar 15-20 gotas de óleo essencial para aromatizar (citronela, eucalipto, lavanda, cidreira, etc.).


Para higiene pessoal:

😁 Dentes: nosso protocolo recomenda somente uma boa escovação com água,  ou então com o gel da babosa (faz até espuma e auxilia a manter as gengivas saudáveis) . Outras opções encontradas em lojas de produtos naturais são raspa de juá, pasta de dentes a base de argila (conferir sempre os ingredientes), se usa também pó de folhas fe goiaba ou de sálvia. Porém estas últimas opções são abrasivas e.se.usadas diariamente tendem a gastar o esmalte, enfraquecendo os dentes e deixando mais propícios a manchas.


Sabão/sabonete corporal: desnecessário,  retira a oleosidade natural da pele, causando ressecamento. Se quiser usar ocasionalmente,  usar sabões naturais.


Xampu: pode-se usar o gel da babosa, ou o mesmo sabão natural caseiro multiuso.

Condicionador: usamos vinagre diluído em água. Costumo preparar em um potinho metade vinagre de maçã,  metade água com 1-2 gotinhas de óleo essencial. Verificar sempre os ingredientes do vinagre, para evitar corantes e conservantes. 

Outra opção é uma gotinha (não mais do que isto) de óleo de coco.


☀ hidratante e protetor solar: usamos gel de Aloe vera.

Lembrando que os cuidados com o uso da babosa:

luizmeira.com/aloe.htm

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Sorbato de Potássio

O sorbato de potássio é um sal derivado do ácido sórbico, uma substância encontrada naturalmente em frutas como laranja, tangerina, limão, caju e maracujá. O produto é sintetizado por meio de processos como reação, descoloração e secagem.

A substância é utilizada pela indústria de alimentos como um conservante em produtos como pastéis, pizzas pré-assadas, molhos de tomate, pizzas congeladas, margarinas, queijos para espalhar, recheios, iogurtes, vinhos, produtos de panificação, vegetais enlatados, entre outros.

O sorbato de potássio é adotado por possuir ação antifúngica e antibacteriana. Ele possui caráter ácido e tem ação inibidora em relação a leveduras, bolores, algumas bactérias e uma parcela significativa de microrganismos patogênicos encontrados nos alimentos.

Ainda que seja considerado um conservante não tóxico, pesquisas já indicaram que ele podem sim apresentar efeitos tóxicos. O seu uso prolongado, principalmente se for em grandes doses, pode causar reações alérgicas com sintomas como coceira na boca, na garganta, nos olhos e na pele, congestão nasal, dor abdominal e nariz escorrendo. Obviamente, quem já sofre com hipersensibilidade à substância, deve manter-se longe de produtos que a tragam em sua composição.

Leia mais http://www.mundoboaforma.com.br/sorbato-de-potassio-faz-mal-para-que-serve/